“Um Clube Vivo é um Clube Participado”


Serrano Cuco

Serrano Cuco

Dia 26 de Dezembro, de 1981,cerca das 11h00, horas locais este jovem, na altura SAR E a bordo da CORJOBY, larga da B.N.L. rumo ao Arquipélago dos Açores, com mais cerca de 130 camaradas, para uma comissão de salvaguarda, e apoio á zona marítima dos Açores. Após dar volta á faina de largada da BNL, sou chamado á ponte, pelo Chefe de Serviço de Electrotecnia para que, mandasse retirar o farol de JAQUE, antes que o mar o levasse, convém dizer que o respectivo mastro (o jaque), já estava arriado como mandava o protocolo em termos de mau tempo, cá o rapaz adjectivou, que, Sr. TENENTE, isto não vai ser fácil, vamos levar porrada, mas aquilo não sai do sítio. Anuí ao Chefe, e, voltei á camara de sargentos para almoçar já que ia entrar de quarto, a seguir, convém lembrar que estávamos ainda antes de vermos as "cuecas" á ponte, na camara já era difícil o equilíbrio, sento-me para almoçar e volto a ser chamado á ponte, ai pensei, estás feito, esta viagem não vai ser fácil, quando lá cheguei e depois de autorizado pelo Oficial de Quarto à ponte, para entrar na mesma, foi-me solicitado pelo Chefe de SEV, que lhe indicasse onde estava o farol do jaque. Eu com cara de parvo respondi -Chefe então nem o mastro lá está!...Bem serve esta história para dizer que o estuário do tejo nem sempre é amigo, esqueci-me de dizer, que, debaixo da ponte a CORJOBY, já metia proa debaixo de água e não é nenhum cacilheiro, esta viagem terminou cercada 00h30 do dia 1 de janeiro de 1982 em P. Delgada. Mais haveria para contar ler ,e que esteve nesta "ousadia" , sabe do que falo, um grande abraço a todos os filhos da escola e camaradas desta viagem. Mesmo nesta situação não enjoei.