“Um Clube Vivo é um Clube Participado”


VI) Depoimento do sócio, ex-dirigente e hoje funcionário do Clube do Sargento da Armada (CSA), António José Fernandes, sócio Nº 2545

15-08-2015 11:15

Após ter cumprido um mandato na Comissão Administrativa, cumpri outro como vogal nos Corpos Sociais de 1991/1992 e 1993/1994. A missão destes mandatos, nos Corpos Sociais, não foi nada fácil, pois o trabalho que nos esperava era muito e difícil. Mal sabíamos nós o que nos esperava, mas como dos fracos não reza a história, “arregaçámos as mangas” e enfrentámos as dificuldades que, hoje, vistas a esta distância, até nos dá algum prazer tê-las enfrentado com aquela coragem e determinação. A forma como enfrentámos essas situações, provou que estivemos à altura do que a massa associativa de nós esperava, tendo sido possível criar as condições para o  enriquecimento do nosso património e para o reforço e desenvolvimento do CSA.

A primeira grande tormenta foi ter de abandonar a nossa Sede “Mãe”, no Bairro Alto, pois para além da tristeza que nos invadiu, foi também o trabalho que tivemos para retirar tudo o que se encontrava no interior das instalações pertencente ao CSA, material que foi transportado para um barracão (os Inúteis) na Direcção de Abastecimentos que a Administração da Marinha disponibilizou.

Seguiu-se a constituição de um grupo para procurar instalações que pudessem responder às necessidades do Clube, o que veio a acontecer, com a prestimosa colaboração da filha de um sócio colaborador, que nos permitiu que o edifício pertencente à Direcção Geral do Património, nos fosse cedido, para esse fim, através do pagamento de uma renda.

Chamo a atenção que o prédio que é hoje a nossa Sede Social, era um prédio de habitação e, como tal, teve de sofrer a necessária adaptação para ali se poder iniciar a actividade da nova Sede do CSA.

Com empenho e dedicação, engenho e arte conseguiu-se realizar com sucesso a tarefa para que fomos mandatados pela massa associativa.

Outro aspecto que quero salientar no meu mandato, foi a construção do restaurante da Delegação, obra que exigiu também muito trabalho e dedicação de toda a equipa dirigente e massa associativa.

Mas, mais uma vez, a tarefa foi levada a cabo com sucesso, e o restaurante inaugurado a 5 de Fevereiro de 1994, tornou-se, juntamente com a quotização, a principal fonte de receita do clube e, hoje, pode dizer-se que a sua criação transformou, de facto, a Delegação na jóia da coroa do CSA.

Hoje desempenho as funções de funcionário administrativo do CSA, na Delegação, estando autorizado a representar a Direcção na sua ausência.

Considero que estas funções de funcionário e colaborador da Direcção são de uma grande importância e de uma exigência cada vez maior, devido às poucas disponibilidades dos dirigentes, cada vez mais sentidas. A minha experiência leva-me a considerar que as funções de um funcionário deste tipo, hoje, são imprescindíveis, pois sem elas o CSA não pode desenvolver a actividade que desenvolve, nem dar conteúdo ao seu slogan: “Um Clube Vivo é um Clube Participado!”

Para terminar digo que sinto um grande orgulho em ser sócio e ter sido um dos dirigentes do CSA e que estarei sempre pronto para o servir, nestas ou noutras funções, assim a minha disponibilidade o permita.

Viva o CSA!

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