“Um Clube Vivo é um Clube Participado”


2º Biénio 77/78 - Virgilio Castanheira Fonseca

2º Biénio 77/78 - Virgilio Castanheira Fonseca

MESA DA ASSEMBLEIA GERAL:

Artur Lopes Ribeiro. José M. Azevedo, Aníbal Tomé Romano, João F. Esteves, João D. Pinto e José P.M. Gilde.
 

CONSELHO FISCAL:

Ricardo M. Rita da Silva, Joaquim R. Montês, Manuel J. F. Verde, António C. F. Morgado, e José P. Júnior.
 

DIRECÇÃO:

Virgílio C. da Fonseca, Manuel Duarte, Manuel S. Claro, António M. M. Mendes, Florentino de Sá, Arnaldo R. Cruz, João Miranda, Jorge S. Martins e José J. A. Pereira.
 
O mandato do 2.º Biénio 1977/1978, cuja equipa teve como Presidente Virgílio da Fonseca, fez logo diligências junto do Fundo Fomento da Habitação e da Câmara Municipal de Almada, para que a construção do edifício da Delegação do CSA viesse a ser uma realidade. Como dessas diligências viram confirmada tal possibilidade, foi encomendado o projecto da obra ao arquitecto Teixeira Lopes e a dois engenheiros, a qual deveria ser construída na Quinta da Malquefarta, em Almada, no Plano Integrado.
O projecto custou, na altura, 600.000$00, ficando estabelecido que a sua construção se concretizaria em três fases, contemplando os seguintes espaços: Pavilhão Polivalente, Sanitários, Posto Médico, Bar e Restaurante, Sector Administrativo e de Apoio, Piscina e Residencial.
Foi convocada uma reunião de sócios a fim de os informar das questões relacionadas com a construção da Delegação e, em especial, o seu financiamento, uma vez que o financiamento bancário não era possível. De facto, a concretização deste projecto só seria possível com o auxílio da massa associativa, tendo, para o efeito, sido convocadas reuniões de sócios, onde depois de exposta a situação se concluiu que, se 2.000 associados emprestassem 5.000$00 sem juros, e esse valor fosse amortizável em 10 anos, seria possível obter uma importância suficiente para cobrir as despesas da 1ª fase da obra.
Colocado e discutido o problema, foi aprovado realizar um inquérito aos associados no intuito de recolher a informação da aceitação de tal proposta de empréstimo ao Clube. Dos cerca de 2.600 associados inscritos na altura apenas responderam 588 a esse inquérito, dos quais 488 concordavam com a proposta da Direcção e os outros 100 discordaram, mas dos concordantes apenas 344 fariam empréstimos sem juros.
Perante este resultado, foi concluído que só com mais trabalho por parte dos dirigentes e associados empenhados, se poderia dinamizar a massa associativa na campanha de fundos e conseguir o empréstimo individual de 5.000$00 de um número suficiente de associados, de forma a conseguir o valor capaz de se poder concretizar tal objectivo.