“Um Clube Vivo é um Clube Participado”


5º BIÉNIO 1983/1984 - Manuel Gonçalves Carvalho

5º BIÉNIO 1983/1984 - Manuel Gonçalves Carvalho

Mesa da Assembleia Geral:

José A. Ribeiro, Carlos S. Lages, Manuel L. M. Cristóvão, Firmino C. Mesquita, José N. Guerreiro e Francisco T. André.

Conselho Fiscal:

César Bronze, Manuel A. Almeida, Reinaldo P. Rodrigues, Adriano F. Bicho e Angelino C. Lopes.

Direcção:

Manuel G. Carvalho, Manuel S. Viegas, Frederico J. Parreira, José J. C. Canoa, Antunes G.B. Campos, Eusébio L. Saraiva, Fernando Marta, João R. Abreu e José R. Gaspar.

Comissão Instaladora da Delegação:

Que posteriormente passou a designar-se Comissão Administrativa da Delegação, sendo esta a 1ª Comissão da Delegação.

Antunes G.B. Campos, membro da Direcção, José A. M. Carmo, Raul V. Lopes Narciso, Assíldo M. V. Melão, Alfredo Martins Correia, José G. Moniz, Fernando R. Pinheiro e Rufino Alves.

5.º Biénio 1983/1984, cuja equipa teve Manuel Carvalho como presidente da Direcção (ver o seu depoimento, no capítulo “A História por quem a moldou – contributos”). Esta equipa diretiva logo procurou encontrar instalações que pudessem, ainda que precariamente, substituir o grande sonho do projecto Malquefarta, com o fim de aí promover actividades associativas, que pudessem ajudar, com mais força, a dinamizar o empréstimo individual dos 5.000$00, no qual, no final do

mandato anterior, já tinham participado cerca de 600 associados.

Após várias diligências, a escolha recaiu num prédio, acabado de construir, do construtor, Sr. José Alvarês, no Feijó, que então se encontrava à venda. Depois de se constatar que servia os propósitos do CSA para ali instalar a sua Delegação, fez-se o negócio com o construtor, decidindo-se comprar uma parte do prédio, o 1º andar e uma loja do rés-do-chão.

Coube a esta equipa, após algumas obras de adaptação do espaço adquirido para ali se poderem desenvolver as actividades associativas do Clube, inaugurar oficialmente o que se designou Delegação Nº 1 do CSA, em 5 de Maio de 1984.

Esta cerimónia revestiu-se de alguma pompa, com transporte e içar da bandeira e descerramento da placa inaugural. Nesta sessão solene, além do Presidente da CMA e de elementos dos outros Órgãos Autárquicos, estiveram presentes várias personalidades representantes de colectividades do concelho, do Clube Militar Naval, da Associação 25 de Abril, do Clube de Praças da Armada, além de muitos associados e familiares.

Adquirida a Delegação, a actividade associativa do CSA haveria de se desenvolver  exponencialmente, crescendo a participação dos associados na vida do Clube. Para dinamizar as actividades nesta nova Delegação foi constituída uma comissão instaladora com vários membros (posteriormente, designada por Comissão Administrativa), nomeada pela Direcção e coordenada pelo membro desta, Antunes G.B. Campos (actualmente, a coordenação da Comissão Administrativa é feita por um dos 3 Vice-presidentes da Direcção.) Ao adquirir este espaço, o CSA, além de reforçar a actividade associativa, ficou mais capacitado para se defender da acção de despejo que lhe foi movida pelo senhorio das instalações da Sede. Por outro lado, quase todos sabiam que tanto o CEMA como o Ministro da Defesa não simpatizavam com a actividade associativa do CSA, pelo que, com a aquisição desta Delegação, foi dado um importante passo na defesa do Movimento Associativo dos Sargentos da Armada, permitindo melhores condições para prosseguir a sua actividade, caso viesse a concretizar-se a acção de despejo da Sede, como, de facto, se verificou.

Nessa altura, os sargentos da Armada não se ajoelharam, antes pelo contrário, ergueram-se e reforçaram o seu património material e a sua capacidade associativa. A acção de despejo provocou, pois, um efeito de boomerang.

Os sargentos tiveram um sonho. Sem ele, talvez não tivesse sido possível instalar a Delegação. O mérito de todos foi saber confrontar esse sonho com a realidade e decidir bem. Alguns dos mais acérrimos defensores do sonho Malquefarta sentiram alguma frustração, mas a maioria da massa associativa abraçou a Delegação com entusiasmo e alegria, transformando-a na “menina bonita dos seus olhos”.

Mas não se ficaria por aqui a acção desta equipa directiva. Há muito que se sentia a necessidade de um órgão informativo que fizesse a ligação dos Órgãos Sociais à massa associativa, informando-a das actividades da Direcção, ao mesmo tempo que também se pretendia saber o que os sócios pensavam e desejavam do seu Clube. Para o efeito, os dirigentes deste mandato criaram esse órgão a que deu o nome de “Boletim Informativo”. Esta publicação foi editada durante vários anos, mas, entre outras razões, as dificuldades financeiras não têm permitido a sua publicação de forma regular, sentindo-se a sua falta e esperando-se que o Boletim volte a ser publicado logo que se vençam essas dificuldades.