“Um Clube Vivo é um Clube Participado”


Uma sementeira de consciência de cidadania!

Uma sementeira de consciência de cidadania!

Pelas 15H30 do passado dia 19 de Maio, Quinta-feira, no Agrupamento de Escolas Carlos Gargaté, terminou uma ronda que se iniciou a 5 de Maio, pelas 14H00, no Agrupamento de Escolas Francisco Simões.

Esta ronda que percorreu 15 Agrupamentos Escolares do Concelho de Almada foi a parte prática de um acto de enorme contributo para a consciência de cidadania.

Na sequência de uma proposta apresentada aos dirigentes da Câmara Municipal de Almada (CMA) pelo colectivo de militares constituído por dirigentes do CSA – Clube do Sargento de Almada, do CPA – Clube de Praças da Armada, da ANS – Associação Nacional de Sargentos, da AOFA – Associação dos Oficiais das Forças Armadas e da AP – Associação de Praças, no âmbito do 40º aniversário da Constituição da República Portuguesa (CRP), a CMA produziu uma edição especial, ilustrada por artistas do Concelho que ali integraram os “Guardiães de Almada”, com a finalidade de a distribuir por todos os alunos entre os 5º e 11º anos de escolaridade.

Assim, entre os dias 5 e 19 de Maio, dezenas de dirigentes destes clubes e associações de militares, acompanhando representantes eleitos do poder autárquico democrático do Concelho de Almada, estiveram presentes em eventos de grande emotividade e significado, recebidos e apoiados pelo corpo docente dos respectivos agrupamentos, na entrega destes mais de 24.000 exemplares da CRP aos alunos e professores, numa verdadeira sementeira de cidadania.

O interesse, a atenção, a participação efectiva de inúmeros jovens alunos, maioritariamente delegados de turma em representação dos respectivos colectivos, fizeram daqueles encontros verdadeiros momentos de magia. A partilha das experiências e saberes a par com a curiosidade e até mesmo a irreverência próprias da juventude formaram momentos inesquecíveis. Foram actos de grande aprendizagem para todas as partes.

Nestes encontros entre autarcas e trabalhadores das autarquias, militares dos vários ramos e postos, professores, educadores, auxiliares de acção educativa, pais, e principalmente os alunos, foi essencialmente reforçado o valor do texto da Lei Fundamental, os princípios e valores, os direitos mas também os deveres ali inscritos.

Foi importante reforçar que não mais meninas e meninos serão obrigados a estudar separadamente, que todos têm direito à educação, à saúde, a habitação condigna, ao trabalho, entre muitos outros direitos, mas também ao dever de participar na construção da sociedade, de respeitar o seu semelhante, de votar. Foi de grande significado reforçar que ninguém pode ser discriminado por razões de raça, condição social, convicções políticas e religiosas. Foi muito emotivo referir que não mais os jovens partirão para a guerra, para matar ou morrer, que Portugal promove a paz e o entendimento entre os povos e que defende o desarmamento e o desmantelamento dos blocos militares.

Na observação do cumprimento destes direitos e deveres deverão estar empenhados todos os agentes sociais, tendo os militares o especial compromisso assumido e jurado solenemente perante a Bandeira Nacional de guardar e fazer guardar as leis e a Constituição da República.

Com estes exemplos no presente se constrói o futuro! Assim se desenvolve a consciência de cidadania. Em quantos concelhos deste País se poderá afirmar que existe um exemplar da Constituição da República no lar de cada estudante?

Com a ajuda dos Clubes e Associações de Militares e a acção dos órgãos autárquicos democraticamente eleitos, no Concelho de Almada pode dizer-se que tal é já uma realidade!

Cidadãos informados defendem melhor os seus direitos e exercem os seus deveres!

Em Almada fez-se a sementeira! Que tal exemplo se multiplique e as flores floresçam!

António Lima Coelho

12-5-2016 Agrupamento de Escolas António Gedeão

12-5-2016 Agrupamento de Escolas da Trafaria

16-5-2016 Agrupamento de Escolas Romeu Correia

18-5-2016 Agrupamento de Escolas Elias Garcia

19-5-2016 Agrupamento de Escolas Carlos Gargaté